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ERA UM GAROTO QUE COMO EU AMAVA O elvis e oS BEATLES...

O meu envolvi​mento com a Música começou muito cedo. Eu tive o privilégio de ter sido criança nos anos 70, e adolescente nos anos 80. Tanto os anos 70, quanto os anos 80 foram períodos muito ricos para a Música no mundo inteiro. Dentro desse cenário, a minha primeira lembrança musical é “Zepelin”do trio Sá, Rodrix e Guarabyra, presente no álbum “Passado, Presente e Futuro” de 1972. Imediatamente a isso, houve a explosão dos Secos & Molhados com o lançamento do seu primeiro álbum homônimo. Impossível passar imune por aquilo. Onde você ia, você ouvia “O Vira”!

Por volta dos meus 5 anos houve a descoberta do Rock através do Elvis, e minha vida mudou por completo. Me inseriu em um universo, o qual estou gravitando até hoje! O meu tio tinha um disco do Elvis chamado “Burning Love – Elvis Sings Hits From His Movies Volume 1". Ouvir “Burning Love” me deixou completamente fascinado, sem contar que a capa me chamava muito a atenção. Aquela figura parecia um holograma! Depois, eu associei que aquele cara era o mesmo que eu assistia os filmes com a minha mãe na "Sessão Da Tarde".

 Desse período, até mais ou menos os meus 8 anos quando descobri os Beatles, a Música sempre esteve presente. Apesar da minha família não ser musical, meu pai tinha um rádio, que ficava sempre ligado, e através dele, eu ouvia tudo o que tocava na época. Lembro de ouvir muita música brasileira, misturada com o que vinha de fora, tipo Antonio Marcos com o “Homem De Nazaré”, Peninha com “Sonhos”ou Badfinger com “Day After Day”. Vivíamos dias em que não havia monopolização de um estilo musical, como há hoje em dia. Em um segmento musical no rádio podia se ouvir Biafra com “Sonho de ícaro” e na sequência “Rock And Roll” com o Led Zeppelin, sem contar as trilhas de novelas, que eram muito ricas...e como minha mãe assistia muito novelas, eu, por tabela, absorvia, por exemplo, “Rock And Roll Lullaby” do BJ Thomas, que era trilha da novela “Selva De Pedra” e “Skyline Pigeon” do Elton John, que era trilha da novela “Carinhoso”.

Como mencionei anteriormente, a descoberta dos Beatles foi outro grande “Big Bang” na minha vida. Os meus primos são mais velhos do que eu, e eles tinham na casa deles uma parede com uma coleção imensa de discos. Tinha muita coisa, Led Zeppelin, Deep Purple, Queen, tinha muita música brasileira também, Gil com “Realce”, Pepeu Gomes em Montreux. Lembro, por exemplo, dos meus primos chegando com o disco “Tattoo You” dos Rolling Stones, novinho!

Mas dentro dessa vasta coleção deles, a que mais me chamou a atenção foi a dos Beatles. Eles tinham todos os álbuns e compactos, e a música dos Beatles aliadas ao visual, me fascinaram, assim como havia acontecido com o Elvis.

Daí pra frente eu mergulhei fundo na História do Rock através das poucas revistas especializadas que haviam na época. Aí vieram Stones, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Queen, Yes, Emerson Lake & Palmer, Genesis, e todas as grandes bandas pós punk dos anos 80, que eu pude acompanhar vividamente nos anos 80, quando eu já era adolescente, e foi nesse período que eu decidi montar minha primeira banda, e aprender a tocar guitarra com 15 anos.

BANDA PERFIL

​Essa vontade de querer ter uma banda autoral, começou por volta de 1985 junto com a explosão do Rock Brasileiro. Em cada esquina havia uma banda. Como já curtia muita música, resolvi junto com meu amigo de infância, Washington Pieratzki montar a primeira banda. A formação era eu na guitarra base e voz, Washington em um baixo simulando teclado, e um amigo dele, o Rogério Turgante em outro baixo. Fazíamos uma barulhada ininteligível, sem batera e sem noção alguma. Nesses ensaios no escritório de advocacia do pai do Rogério, eu lembro de misturarmos coisas díspares como "Passatempo" (versão do Marcelo Nova para "That's Entertainment" do The Jam) com "Flores Astrais" dos Secos & Molhados, e o Rogério fazia alguma coisa de heavy metal. Não tínhamos ainda a maturidade suficiente para um direcionamento artístico, mas só o fato de estarmos envolvidos com o lance alimentava a adrenalina. Pouco tempo depois o Rogério saiu pois ele gostava mesmo era de heavy, e eu e o Wash queríamos algo pop. Sendo assim, voltamos à estaca zero.

Em 1986 através de um amigo comum, conheci o William Gomes, um garoto aficionado por AC/DC. Bateu uma empatia imediata e conversamos muito sobre música. Ele era guitarrista também e perguntei se ele não queria se juntar a nós. Topou na hora! Até me lembro que um dia eu cheguei na casa dele, ele estava tirando na guitarra "Shame On The Moon" de Bob Seger, e eu falei pra ele que sabia a letra. Foi assim por dizer, o nosso primeiro "ensaio". Agora só faltava a batera. Após muita insistência convencemos um primo dele a comprar uma batera. Só que detalhe, ele não sabia tocar, então eu tive que assumir as baquetas e cantar ao mesmo tempo. O repertório era um rock básico que se somavam as minhas primeiras letras (letras essas que não tinham uma narrativa fácil, e eram viajantes demais até!). Por último entrou na banda um amigo que estudava comigo, o Jean Christophee, um francês maluco natural de Lion, para tocar teclados, e a banda "Perfil" estava completa. Isso já era 1988, e nós chegamos a ter uma pequena divulgação na mídia, saindo no jornalzinho da cidade, junto com outras bandas conhecidas, cujos integrantes eram amigos nossos, inclusive muitos deles estudaram conosco. Mas nós perdemos o “momentum”, o Rock Brasileiro já estava em baixa, e nós não estávamos indo pra lugar nenhum. Nisso o entusiasmo foi passando, e chegamos naquela parte onde John Lennon diz que "O Sonho Acabou". Isso foi o fim de uma primeira etapa.

Em 1989 o William junto com o Washington, um novo baterista o Ivan (também conhecido como "Shampoo") e um outro vocalista, o Cuca, montaram uma nova banda, onde começaram a ensaiar. Como eu sempre fui amigo de todos, volta e meia eu pintava nesses ensaios e acabava cantando alguma coisa. Me lembro de cantar com eles “Johnny Be Goode” uma vez.

Apesar do bom convívio entre todos, esse foi um período difícil, pois eu não sabia realmente o que fazer no lance de música. Me sentia completamente perdido.

Mas em 1990 as coisas começaram a mudar. Após assistir o show de Sting pela Anistia Internacional decidi que ia ser baixista. Aquele show realmente me impressionou muito. Comprei um baixo e comecei a rascunhar algumas letras, pra um novo projeto. Nesse período, começaram novas colaborações. Junto com meu amigo Alex Gomes gravamos várias músicas da Jovem Guarda e Rock Brasileiro.

ROCKABILLY CATS

 Em 1993 eu conheci o Fabiano Delgado, que logo se tornou meu superamigo e que também era músico e tinha os seus projetos. Resolvemos em 1995 montar uma banda só pra gravar rocks dos anos 50. Batizamos o projeto de "Rockabilly Cats". Era um power trio. Eu no vocal e baixo, ele na guitarra e o Edu também conhecido como Biscoitinho na batera. Sonzera brava. E paralelamente a isso eu ia amadurecendo as letras e canções, montando canções para um novo projeto.

 Em março de 1997, eu e o William voltamos a compor juntos. Ele retorna, cheio de ideias, com novos equipamentos. "Quartzo Lunar" é composta nessa época, e nos dá, claramente, a ideia de trabalharmos sempre com elementos modernos, juntando o Rock e o Eletrônico. Compomos até 1998 quando demos mais uma pausa. Dessa vez mais longa.

BANDA QUARTZO

2005 marcou minha volta ao cenário musical. Pintou a ideia de eu participar de um Tributo ao Ronnie Von, organizado pela jornalista Flavia Durante, editora dos sites Trip e TPM. Reencontrei o Fabiano, depois de um tempo sem contato. O convidei pra participar, o que ele aceitou de imediato. Na verdade eu iria participar desse projeto como solista, mas a atmosfera ficou tão de banda, que resolvi adotar um novo nome “Quartzo”, inspirado em uma de minhas melhores canções. O Fabiano convidou um amigo seu, o Vagner Nascimento (hoje guitarrista na lendária banda Patrulha Do Espaço) e junto com o produtor Humberto Santillli e eu, gravamos a música "Eu Era Humano E Não Sabia", do LP de 1972 de Ronnie Von. Lançamos essa música como nosso single em novembro de 2005, porém o tributo completo só seria lançado dois anos depois, e teve uma repercussão legal, nos principais veículos de comunicação tais como Veja, Estadão, O Globo, e em vários blogs. Inclusive alguns blogs citam a nossa versão como um dos destaques.

Paralelamente a isso eu ia compondo, mas a dedicação para a música teve que ser diminuída devido a questões de trabalho/estudo. Nisso, o tempo vai passando...e rápido!!

 

BUMERANGUE CARMA

 

A ideia de criar o “Bumerangue Carma” surgiu por volta de 2015 por mim e pelo guitarrista (hoje baixista da banda Hivolts) Lucas Maciel. O nome “Bumerangue Carma” reflete a ideologia desse projeto musical, que é sempre ter a música como excelência de Arte, ou seja, proporcionar ao ouvinte de suas canções, uma viagem através de sons e texturas atmosféricas, que o levem à uma sensação de prazer sonoro único.

Entre 2015 e 2017 foram lançados três singles “Quartzo Lunar”, “Pensamento Crístico” e “Solaris”. Esse último já sem a participação de Lucas que saiu para desenvolver outros trabalhos.

Em 2018 foi lançado o single “Ciranda”, que contou com a participação do guitarrista da banda Sansonica Caio Barros.

2019 viu o lançamento de mais dois singles, “Déjà Vu” e “Velocidade da Luz”. “Déjà Vu” contou com a participação especial de dois guitarristas americanos amigos meus, Paul Curtis e Hawkeye Pearce, e com alguns sequencers do cantor e compositor Junior Corrêa. Com exceção de Paul Curtis, “Velocidade da Luz” foi gravada pelos mesmos músicos que participaram de “Déjà Vu”.

Em 2020, com a colaboração do velho "rockabilly cat", Fabiano Delgado nos teclados, lançamos em novembro o nosso sétimo e último single "Pulsar", encerrando definitivamente as atividades do Bumerangue Carma.

Paralelamente ao Bumerangue Carma, eu produzi outros trabalhos juntamente com amigos músicos dos Estados Unidos, Suécia e Austrália.

O VÔO SOLO EM "UM LUGAR NO TEMPO"

Depois de tantos anos colaborando com outros músicos, eu senti que já era hora de trabalhar em algo pessoal. Dessa sensação, nasceu o álbum "Um Lugar No Tempo".

Na verdade eu já venho trabalhando insconscientemente nesse álbum desde 2007, porque as músicas que eu achava que não se encaixavam em formato de banda, eu ia guardando para um futuro projeto solo.

Desde março de 2020 estou gravando esse álbum, e o primeiro single "A Bela Canção" foi lançado em 30 de dezembro.

Com pouco tempo de lançamento, "A Bela Canção" entrou na coletânea "Clássicos Do Futuro", organizado pelo "Ponto De Cultura Cria Do Rock". Essa participação me inseriu novamente na cena musical, e por conta de grandes contatos dela, "A Bela Canção" tem sido bem executada em diversas rádios pelo país, incluíndo também Portugal, Holanda, Inglaterra, Itália,´America Latina (Argentina, Venezuela, Uruguai, Mexico, Colômbia, Bolívia, Chile, Panamá e Peru), Austrália e Japão.

Em maio de 2021 foi lançado o segundo single, o instrumental"Mater", e em fevereiro de 2022 o terceiro single "Vício". Todos estes singles juntamente com "A Bela Canção", farão parte de "Um Lugar No Tempo" cujo lançamento está previsto para o segundo semestre de 2024.

O álbum "Um Lugar No Tempo" trará 12 músicas inéditas, sendo duas instrumentais, e será totalmente produzido, composto e arranjado por mim.

Em dezembro de 2023 foi lançado o single instrumental "Cosmos" que fará parte do álbum instrumental homônimo.

“Cosmos” é um álbum instrumental, cuja sonoridade transita entre o New Age e o Rock Progressivo. Conceitualmente, é uma grande viagem sobre o nosso sistema solar. Cada faixa do álbum tem como temática um planeta diferente. Ele é um trabalho que priorizará o mercado internacional, uma vez que os temas serão apresentados na língua inglesa, e será lançado juntamente com o álbum "Um Lugar No Tempo".

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